Que diabos você está fazendo com sua vida?

Nesse mundo em que a única constante é a mudança, você já decidiu o que fazer de sua vida? Já escolheu quais os objetivos seguir para ser feliz e realizado? E, se escolheu, será que é o melhor para você?

Quando crianças, fomos ensinados que podemos ser tudo o que quisermos nesse mundo. “Você pode ser astronauta, piloto de corrida, advogado ou presidente. Pode ser tudo o que você quiser!” Só que ninguém ensinou como escolher e o que devemos fazer para ser aquilo que queremos.

E tudo isso vem criando pessoas frustradas nas pessoas que não sabem o que fazer, pois as possibilidades são infinitas.

E o mundo está mudando rápido demais

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O mundo está mudando cada vez mais rápido. Com o surgimento de novas tecnologias, a forma como interagimos se transforma da noite para o dia. Expressões como tirar self, dar um like, mandar um áudio, entre tantas outras, já fazem parte do vocabulário, e não existiam a pouco tempo.

Com isso, profissões surgem o tempo todo e outras ficam obsoletas e desaparecem. Carreiras que pareciam sólidas e importantes ficam obsoletas e desaparecem. Estilos de vida também ficam ultrapassados.

Os figos da figueira

Uma passagem do livro A Redoma de Vidro, de Sylvia Plath, fala muito bem sobre a questão dessa escolha para a vida:

Na ponta de cada galho havia um figo maduro − um maravilhoso futuro. Um figo era um marido, um lar feliz e filhos; outro, ser uma poeta famosa; outro, uma professora ilustre e mais outro era ser Éxis, a incrível editora; outro, conhecer a Europa, África e América do Sul e ainda outro era Constantin, Sócrates, Átila e um monte de outros namorados com nomes estranhos e profissões esdrúxulas; e um figo era ser campeã olímpica de equipe de remo e além desses tinha tantos outros figos que eu não conseguia nem ver.

Imaginei que estava sentada embaixo da figueira, morrendo de fome por não decidir que figo escolher. Queria todos, mas, escolhendo um, não podia pegar os outros e, enquanto ficava sentada ali, incapaz de resolver, os figos começaram a amadurecer, apodrecer e cair aos meus pés.

Existem tantas opções no mundo que as vezes não sabemos o que escolher. Porém, a variedade é grande e, se não escolhemos, as chances de dar certo vão diminuindo até morrer. O caminho que parece ser bom mas que não percorremos vão sendo tomados por árvores e até não existir mais.

A escolha é difícil. Conseguimos nos imaginar fazendo tantas coisas que não queremos abrir mão das possibilidades. Mas é preciso escolher.

Você tem garra?

E mesmo assim, para se ter realização na vida, é preciso perseguir incansavelmente seu objetivo. É preciso de garra, que é bem explicada por Angela Duckworth, no livro Garra: O poder da paixão e da perseverança:

Garra tem a ver com manter a mesma meta definitiva durante muito, muito tempo.

Malcolm Gladweel, no livro Fora de Série (Outliers) fala que para ser realmente bom em alguma coisa, ou poderíamos dizer próximo da perfeição, precisamos nos dedicar 10 mil horas a empreitada. Parece muito, e é. Tem que gostar muito para gastar todo esse tempo em algo.

E agora?

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Apesar de todas as possibilidades, o melhor a fazer é escolher. Escolher o que gosta de fazer, o que lhe faz sentir realizado, e tentar. Insistir. Ter garra. Se manter em curso, mesmo diante das pedras no caminho, que um dia você triunfará.

E você, já escolheu um caminho? Já tem objetivos claros? E se sim, como sabe se isso é o melhor para você?

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